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Friday, December 21, 2007

Post Gigante

 
Oito dias

Por oito dias... Caminhamos pela ilha. Mergulhamos em águas límpidas. Ensinei-te a nadar. Beijei-te no mar. Se dependurou em mim, nos abraçamos. Passeamos por trilhas. Avistamos pássaros. Admiramos o verde da mata. Visitamos cachoeiras. Almoçamos comida caseira. Compramos bugigangas. Tomamos chuva bem agarradinhos. Fizemos amor e dormimos encantados. Brincamos na praia e subimos pedras. Enveredamos por caminhos desconhecidos. Visitamos ruínas. Andamos de barco. Tomamos Sol e cuidamos um do outro. Dei-te comida na boca. Beijei-te. Escorregamos em nossos corpos. Suamos e sorrimos.

Como é bom estar contigo.

Fomos felizes por oito dias na ilha que é dos deuses.

 

O Toque

Ainda sinto os dedos longos e rígidos a deslizarem entre os meus.

Envolvendo minha pequena mão. Encaixe perfeito! Intensa surpresa!

As palmas colando-se imanizadas pelo desejo.

Mãos que se buscavam, feito peças de quebra-cabeça já perdidas e esquecidas pelo tempo. Não mais duas, ímpar!

Energia gerada, aquecimento veloz, uma corrente 220v de pura sensualidade.

Dedos que se aninhavam e se possuíam. O todo espalhando radiação, nas veias, percorrendo o corpo, apossando-se d'alma e instalando-se definitivamente nas entranhas.

Transe total! Delírios sensoriais jamais imaginados.

Sabendo-se o final, nada mais importava! Nem mesmo o resvalar ousado no pescoço, este arrogante ponto erógeno com dificuldade se fez presente por um breve e ínfimo momento, sendo-o permitido para não se esvair o encantamento.

O resto? Andar, falar, ver, ouvir....

Nada me lembro! Somente meu coração acelerado e cérebro paralisado!

Eu, em êxtase frenético e furtivo, em derradeiro caos...

Ela

 

Deusa Grega


Nua, decidiu como numa brincadeira se envolver no lençol e traçar contornos de uma fantasia de Deusa Grega. Linda, se admirando no espelho fiquei a admirá-la. Num amplexo, peguei-a e num momento juvenil, me atirei na cama, puxando-a comigo com seu corpo por cima. Abracei-a mais forte com desejos de carinho. Ficamos ali por alguns momentos nos olhando pelo espelho instalado no teto, nos querendo e gostando. Risadas divertidas foram dadas e rolamos pelo colchão bagunçado em alegrias, ternuras e muito amor.

 

Fê - IV


Fazendo o jardim,
Fui pego de surpresa,
Fera a estraçalhar braços e peito
Faiscantes olhos.
Fugi, tentei, voltei.
Feixe de forças espirituais.
Faceira criatura, a passear
Facetas mil, ora feroz, ora suave
Filou o corpo e o coração
Fascinado pela pele, penugem perfeita.
Fazer o quê?
Fina flor de encantos mil

Agora


Quero te inundar de beijos
Sentir teu corpo
Abraçá-lo e sentir te junto a mim
Num abraço apertado perder a noção de tempo
Puxar os sentimentos mais fugidios para dentro do meu ser
Captar as boas vibrações vindas dos céus
Transmitir a ternura dos deuses
Passar o que há de melhor no mundo para você
Poder no amor te dar a alegria mais completa
Fazer-te a mais feliz das criaturas
Tudo e agora!
E sempre!

Rimas de ocasião


Acertou em cheio com essa poesia de Álvares de Azevedo*!
Já não tenho mais medo!
Realmente estou amando e muito.
Sei que na vida é esse o intuito.
Se sou poeta não sei.
Sei que tentei.
Mas, o gosto por poesia e pelas pessoas está em mim.
Em especial por uma, com bochechas em vivo carmim.

* A poesia de Álvares de Azevedo em questão:

"...Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida.
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
- Foi poeta - sonhou - e amou na vida."

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