O amor
Em grandes fachadas, liberadas de ar em mármores lascadas com manchas de cinza antes se impunha o enorme colosso.
Onde agora assoviam os ventos e curvam as pequenas palmeiras. Suscitam o esplendor do caminhar da moça.
O vestido é soerguido num ventilar desavisado. Ela o segura, busca o cabelo no rosto os põe para trás, delineia aos olhos de seu contemplador o pescoço alvo e fino.
Até ali andava despreocupada. Parou para avistar a sacada da construção antiga. Uma casa barroca, e detalhes de curvas e desenhos. O amor lhe invadiu.
No comments:
Post a Comment