Nos tempos de colégio era bem magro. Iniciei no primeiro ano com 73 kg em 1,76m e saí – já no último - com 76 kg em 1,80m. Mas, a vida não é feita somente de 2º. grau. Depois dos 30 senti que o organismo já não era mais o mesmo e que meu metabolismo tinha se alterado, era bem mais fraco. Não podia mais comer de tudo. Parar de fazer exercícios nem pensar. Pois bem, cheguei aos 84 kg e com uma barriga que nunca tinha tido. Acordei a tempo e entrei num ritmo frenético, pois bem, baixei para 82 kg e com uma taxa de gordura de somente 7%. Foi uma luta dura, mas me senti orgulhoso com o resultado. Conseguia correr e fazer muito bem todos os exercícios.
Mas, em um dado momento não sei o que me deu, parei com tudo. Cheguei aos incríveis - para mim - 90 kg! Nunca antes havia imaginado isso, ainda mais sendo tão fininho em infância. Pois bem, hoje tenho 39 anos e tudo parece ainda mais difícil. Antes conseguia correr 20 km num sopro. Atualmente, aliás, a cerca de 50 dias atrás me assustei, pois não consegui nem 2 km. Parecia o fim, me senti um velho e incapaz.
No entanto, não desisti, fui em frente e hoje estou lutando com meus 6 km por dia e meus 81 kg. E pensar que até alguns anos atrás eu conseguia correr cada quilômetro em menos de 4 minutos e na época atual - já bem melhor que quando recomecei - corro para os 6 minutos. Agora entendo porque muitas vezes via o pessoal sofrendo no teste de verificação física. Juro que antes não conseguia compreender como alguém não terminava ou corria bem devagar os 2800m.
Voltando, nesse meio tempo entre os 82 kg e os 90 kg, perdi muita massa muscular, por isso ainda aparece uma barriguinha – bem pequena mesmo - mas nada demais se comparada aos quase 2 meses atrás. É claro que corro pela estética, mas o principal mesmo é a saúde.
Tenho como meta correr melhor, ficar menos exausto depois dos 6 km e recuperar um pouco do amor-próprio.
Se você é dos que vive esse tormento, junte-se aos bons!
Todo dia é uma luta e saiba que você não é único que briga com ela, a balança!
Hoje corri 7 km! Amanhã tem mais.
Abraços.